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O que é Liberdade Económica?
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Inflação atinge novo máximo
A liberdade económica é frequentemente apontada como um motor de crescimento, inovação e prosperidade. Mas o que a influencia verdadeiramente? E será que contribui, de facto, para a felicidade das populações?
O gráfico desta semana apresenta os dados mais recentes do Index of Economic Freedom, um índice que avalia 12 fatores fundamentais — como o Estado de Direito, a dimensão do governo, a eficiência regulatória e a abertura dos mercados — com o objetivo de aferir o grau de liberdade económica de um país. A análise incide sobre cinco países com realidades bastante distintas: Singapura, Suíça, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e Portugal.
Analisemos, então, o que distingue cada um destes países.
Singapura
Singapura ocupa o 1.º lugar no índice de liberdade económica, com 83,5 pontos. O país destaca-se por ter um Estado extremamente eficiente, com baixos níveis de corrupção e uma forte proteção da propriedade privada. No entanto, o ambiente de trabalho é extremamente exigente, marcado por longas jornadas laborais e uma prevalência significativa de burnout entre os trabalhadores. Acresce ainda o facto de as liberdades civis e políticas serem relativamente restritas, o que pode comprometer o bem-estar psicológico da população.
Suíça
A Suíça encontra-se no 2.º lugar, com 83,0 pontos, apresentando um modelo quase ideal: uma economia livre, um Estado leve, mas eficaz, e uma elevada qualidade de vida (ocupa o 4.º lugar no Índice da Felicidade), sustentada por excelentes sistemas de saúde e educação. Os suíços revelam também uma confiança elevada nas instituições, o que conduz a uma forte coesão social. A Suíça é o exemplo perfeito de como a liberdade económica, acompanhada por capital humano, transparência e justiça social, conduz a um verdadeiro bem-estar da população.
Estados Unidos
Os Estados Unidos ocupam o 25.º lugar no ranking da liberdade económica. O país destaca-se pela ampla liberdade empresarial e pela forte capacidade de inovação, mas enfrenta desafios relevantes, como a acentuada desigualdade, o elevado custo de vida e as dificuldades de acesso a serviços essenciais, como saúde e educação. Estes fatores contribuem para uma crescente polarização política, que fragiliza a confiança social. O sistema norte-americano tende a privilegiar a eficiência económica em detrimento da proteção social, e isso reflete-se na perceção geral de bem-estar, mostrando que saúde económica, por si só, não leva à felicidade.
Emirados Árabes Unidos
Os Emirados Árabes Unidos, que ocupam o 22.º lugar no índice de liberdade económica, oferecem aos seus cidadãos um ambiente económico favorável à atividade empresarial e ao investimento. No entanto, mesmo sendo um dos países mais liberais do Médio Oriente, continuam a existir restrições significativas à liberdade de expressão e aos direitos civis. Adicionalmente, grande parte da população dos Emirados é composta por expatriados, o que conduz a experiências de vida muito distintas, consoante o estatuto socioeconómico de cada pessoa.
Portugal
Portugal ocupa o 29.º lugar, com 68,6 pontos, uma posição que se explica, em grande parte, pelo elevado peso do Estado e por uma burocracia excessiva. A sociedade portuguesa é relativamente coesa e os serviços públicos, embora acessíveis, apresentam alguma inconsistência na qualidade do serviço prestado ao cidadão. Apesar destas limitações, o povo português sente que usufrui de uma boa qualidade de vida em termos relativos.
A liberdade económica pode, de facto, criar condições propícias ao desenvolvimento, mas só quando vem acompanhada de estabilidade política, serviços públicos robustos, igualdade de oportunidades e qualidade de vida. A Suíça é o exemplo mais equilibrado desta conjugação de fatores. Portugal, por sua vez, revela que é possível alcançar algum progresso em termos de bem-estar, mesmo com níveis mais limitados de liberdade económica.

Fonte: Statista
Autor: Direção de Wealth Management (DWM)

Fonte: Statista
Autor: Direção de Wealth Management (DWM)
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