Esta semana apresentamos um gráfico da editora online Visual Capitalist sobre o possível aumento do teto da dívida norte-americana. Este teto refere-se ao limite do endividamento do Governo Federal norte-americano permitido pelo Congresso. É natural que ao longo dos anos o montante absoluto da dívida, e o seu teto, tenham aumentado suportados pelo crescimento económico, como podemos ver pela linha verde do gráfico que descreve o PIB nominal dos EUA.

Contudo, como também podemos observar no gráfico inferior, o rácio da dívida sobre o PIB (“Debt-to-GDP ratio”) encontra-se em valores recorde, o que demonstra que a dívida aumentou a uma velocidade muito superior ao crescimento económico, ultrapassando até o montante total do PIB e atingindo os 129% em 2022. De notar que Portugal fechou o ano 2022 com o rácio dívida sobre a PIB de 114%.

A aprovação do aumento do teto está dependente do Congresso norte-americano, mas não está a ser possível chegar a acordo devido a desalinhamentos políticos. Sem acordo político estamos perante o risco do Governo não ter capacidade de efetuar todos os seus pagamentos já no início de junho e os EUA entrarem pela primeira vez na História em incumprimento. A dar-se este evento esperam-se consequências muito graves para toda a economia e para os mercados globais.

Os investidores e o Mundo têm acompanhado de perto o avanço das negociações e, até ao momento, grande parte dos investidores acreditam que, apesar do mediatismo, a hipótese de incumprimento por parte dos EUA é pouco provável. 

Recomendamos a leitura do artigo completo no seguinte link: https://www.visualcapitalist.com/rise-of-americas-debt-ceiling/
 

Fonte: Visual Capitalist (https://www.visualcapitalist.com/rise-of-americas-debt-ceiling/)

Autor: Departamento de Gestão de Ativos (DGA)